terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Da vontade

Escolhemos a vida que temos, mas não escolhemos a vida que temos.

Todos os dias, o nosso cérebro, através dos centros da vontade que regulam a consciência e o comportamento, dá-nos a possibilidade de "ordenar" um pouco o nosso mundo: permite pegar nos objectos e pô-los no sítio correcto, permite coordenar as pernas e os pés para podermos ir onde queremos e onde precisamos, permite escrever estas palavras que agora tento sistematizar de modo organizado e "belo", permite decidir segundo o nosso livre arbítrio.

Mas o nosso cérebro não consegue decidir se faz chuva ou sol, não consegue evitar que o autocarro parta quando chegamos um segundo atrasados, não consegue prever o futuro, não consegue fazer o tempo voltar para trás.

Enfim, decidi estar aqui e agora, mas não decidi estar aqui e agora. Os planos que faço, os horários que esquematizo, as planificações que mentalmente executo, fogem à minha vontade. Dependo sempre do que me rodeia.


Mas entre decidir e não decidir, que decidir?
Decidir decidir dói, porque implica crescer. Não quero a pena do que poderia ter sido, mas a dificuldade do que é. Não quero ser um desistente deste mundo. Porque o mundo dá muitas voltas, mas muitas são de 360º.



Som de fundo: "Cosy in the rocket", Psapp

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Há um ano atrás por estes dias...

  • As pessoas protestavam por causa das urgências
  • Discutia-se a nova lei do tabaco
  • Era introduzida uma nova palavra: "obamamania"
  • O petróleo subia
  • Era fundada o grupo Leya
  • Os arguidos da "noite branca" recorriam da prisão preventiva
  • O "Global Notícias" chega ao Porto
  • E eu comecei a escrever aqui...

Espero que daqui a um ano escreva um post com o mesmo título...