(continuação do post anterior...)
“Eu não sou anti-praxe. Eu até me licenciei e doutorei em Coimbra; praxei muito e fui muito praxada, mas nunca estive de 4 ou a limpar o tapete do chão. Estou farta daqueles gritos!”
“Tudo bem que façam jabardices, mas agora no bar da faculdade, no nosso e vosso local de trabalho?! O que é que pensam? Os professores sabem de tudo!”
“Isto aqui é um perigo. Os fumos são evacuados para a área de investigação e com sorte ainda recebemos de Química Física. Isto é uma verdadeira promiscuidade de ambientes!”
“Isto de dar aulas às 9 da manhã é fantástico. Vocês parecem umas múmias!”
“Há muitos anos, dei aulas no secundário. Que experiência horrível!”
“Há muita gente que ensina e não sabe nada!”
“Não suporto enfermeiros!”
“Eu não tenho por princípio dar aulas a frascos com rótulos, que é o que vocês parecem com aquelas t-shirts e aquelas placas!”
“Nesta faculdade andam sempre todos bêbedos!”
“As discotecas são o paradoxo da Teoria do Caos: alta probabilidade de acidentes e geralmente toda a gente se diverte e fica bem depois de uma noite!”
“A melodia dos sinos da Igreja de Cedofeita é bem melhor do que aqueles vossos gritos para os vossos pseudo-doutores.”
"Os nossos estilistas, se vissem isto [os modelos moleculares] adaptavam-nos logo para umas toilettes."
"No meio de crianças eu não dou aulas, senão tinha ido para a pré."
"Está com algum problema no seu estereocentro?"
"Isto aqui não há fada-madrinha do espelho mágico."
"Quais são as enzimas que degradam as proteases?"
"Não tentem minar a disciplina com vírus da gripe."
"Eu não vos vou dar a dedução da fórmula, porque não quero que vocês adormeçam tão cedo."
"Estava tudo tão direitinho. O que é que vos causou entropia? Os centros estereogénicos continuam os mesmos..."
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