... estou vivo.
Depois de tantos dias em que o tempo desafiou as mais elementares leis da física e se comprimiu num espaço ínfimo, voltei.
Apesar de ter passado uma vida, de tantos rascunhos não terem passado a definitivos e de tantos definitivos se terem tornado meras recordações, vivo estou esta noite.
Viro-me para as coisas pequenas; cada vez mais as grandes coisas e coisas grandes me assustam na sua fuga deliberada ao equilíbrio do belo!
Hoje, pequenos são os meus pensamentos, pequenas notas de rodapé de um pensamento que teima em vaguear para longe dos seus domínios. Não descansam, em vigília permanente por um alguém que já passou.
Apesar de morrer um pouco de cada vez, estou esta noite vivo!
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