Não há como fugir! É na televisão, nos jornais, na rádio, nos locais de trabalho, nas filas de trânsito, nas paragens dos autocarros... todos falam em crise. Mas que crise?
Há uns meses, a crise era essencialmente derivada ao aumento das matérias-primas (especialmente do petróleo) e, consequentemente o preço dos alimentos e de outros produtos aumentavam. Por mecanismos associados (e não sou economista para os entender) aumentavam as taxas de juro e a moeda estava hipervalorizada. Depois, veio o subprime. Créditos de alto risco para pagar outros créditos. E esse dinheiro prestes a explodir...
E um dia a bolha rebentou. As bolsas entraram em crash, os governos emprestaram dinheiro, os bancos foram vendidos ou nacionalizados. À margem disso, o petróleo ficou mais barato (mas a gasolina não). Dizem que o sistema não vai resistir.
Pessoalmente, não acho que esta crise seja o fim da história. Aliás, a história é perita em repetir-se e crises destas sempre houve desde que o mundo é mundo. Só mudam os objectos e as formas, mas a competição para obter mais esteve sempre presente desde o início.
É complicado definir regras para algo que nos é intrínseco. Mas elas são necessárias em sociedades tão complexas como a actual. Não somos animais que se digladiam por uma peça de caça. Somos seres dotados de raciocínio, capacidade crítica, imaginação, memória, capacidade de aprendizagem... E de liberdade. Na minha opinião, esta crise é resultado da utilização abusiva que alguns fizeram da sua liberdade. O que me faz valorizá-la cada vez, e sentir cada vez mais o peso da sua responsabilidade. Não acredito em fórmulas mágicas cujo resultado, grandioso mas terrível, a história mostrou em todo o seu esplendor. Mas acredito no contributo que cada um pode dar para construir a sociedade.
P.S.: E até que a tormenta passe, vamos contando os cêntimos...
Há uns meses, a crise era essencialmente derivada ao aumento das matérias-primas (especialmente do petróleo) e, consequentemente o preço dos alimentos e de outros produtos aumentavam. Por mecanismos associados (e não sou economista para os entender) aumentavam as taxas de juro e a moeda estava hipervalorizada. Depois, veio o subprime. Créditos de alto risco para pagar outros créditos. E esse dinheiro prestes a explodir...
E um dia a bolha rebentou. As bolsas entraram em crash, os governos emprestaram dinheiro, os bancos foram vendidos ou nacionalizados. À margem disso, o petróleo ficou mais barato (mas a gasolina não). Dizem que o sistema não vai resistir.
Pessoalmente, não acho que esta crise seja o fim da história. Aliás, a história é perita em repetir-se e crises destas sempre houve desde que o mundo é mundo. Só mudam os objectos e as formas, mas a competição para obter mais esteve sempre presente desde o início.
É complicado definir regras para algo que nos é intrínseco. Mas elas são necessárias em sociedades tão complexas como a actual. Não somos animais que se digladiam por uma peça de caça. Somos seres dotados de raciocínio, capacidade crítica, imaginação, memória, capacidade de aprendizagem... E de liberdade. Na minha opinião, esta crise é resultado da utilização abusiva que alguns fizeram da sua liberdade. O que me faz valorizá-la cada vez, e sentir cada vez mais o peso da sua responsabilidade. Não acredito em fórmulas mágicas cujo resultado, grandioso mas terrível, a história mostrou em todo o seu esplendor. Mas acredito no contributo que cada um pode dar para construir a sociedade.
P.S.: E até que a tormenta passe, vamos contando os cêntimos...
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